30 de jan. de 2012

FIC- "LARGO GRIMMAULD, Nº 12" (HARRY POTTER)


Sirius estava sentado em uma das cadeiras da cozinha, com ar distante e olhos pregados no fogo da lareira, esperando que a qualquer minuto alguém da ordem surgisse entre as chamas. Era realmente depressivo ficar na velha casa com monstro, principalmente por ter sido a sua casa, onde morara por longos dezesseis anos da sua vida, no que chamava de tortura domiciliar. O bruxo sacudiu a cabeça de um modo canino que, anos atrás, teria feito Pedro e Remo rirem e Tiago fazer alguma piada maldosa.
-Bons tempos...-murmurou consigo mesmo, apenas para quebrar o silêncio pesado da casa.
Ele se sentia um completo inútil. Ficar ali, preso naquela casa só o fazia se lembrar dos doze anos que passara em Azkaban e parecia ser uma tortura arquitetada por Dumbledore, embora no fundo, Sirius soubesse que o diretor estava certo em mantê-lo trancafiado. Mas isso não diminuia o sentimento de solidão do bruxo.
O que ele naõ daria para voltar no tempo e passar mais uma tarde ensolarada nos jardins de Hogwarts?
O que não daria para ver Remo lendo um livro qualquer, Pedro comendo e Tiago desarrumando os cabelos para se exibir para Lílian?
“Não a sua vida. Não deixaria Harry sozinho.” respondeu uma vozinha incomôda na sua cabeça.
O fogo da lareira crepitou, trazendo Sirius de volta a realidade. As chamas acesas há horas começavam a se extinguir e ninguém da Ordem havia aparecido. É, seria apenas mais uma noite sozinho no Largo Grimmauld, nº12.

THE END

24 de out. de 2011

FIC- "NUNCA CONUVIDE UMA DAMA PARA JOGAR XADRZ SE NÃO SABE PERDER" (HARRY POTTER)


Severo Snape não podia acreditar em sua má sorte. Além de ser azarado por Potter e passar as últimas duas semanas na Ala Hospitalar, ainda tinha um mês de detenções com a professora McGonagall para cumprir. E tudo porque o popular apanhador da Grifinória havia contato sobre o episódio ocorrido depois dos N.O.M's no ano anterior. A acusação de chamar Lílian Evans de sangue-ruim foi o suficiente para que McGonagall explodisse, passando um sermão tipíco e descontando pontos e mais pontos da Sonserina, causando raiva nos colegas da casa. Como se ele precisasse de alguém para lembrá-lo do dia em que perdera a amizade da garota que amava.
Snape balançou a cabeça para espantar as memórias, concentrou-se na porta à sua frente e bateu.
-Entre.-convidou McGonagall com o tom rígido habitual.-Boa noite, sr. Snape.
-Boa noite.-respondeu ele baixinho.
-Acredito que se lembre do motivo para estar em detenção?
-Sim, professora.-o aluno engoliu em seco.
-Agredir verbalmente uma aluna do modo como o senhor fez poderia causar sua expulsão imediata, caso o professor Dumbledore não fosse o diretor dessa escola. Eu, particularmente, não seria tão tolerante.
Snape assentiu, não duvidando sequer por um segundo da afirmação da severa professora de Tranfiguração.
-Hoje eu quero que o senhor copie as páginas marcadas desses livros.-ela colocou uma pilha de pesados e grossos livros a sua frente.-Com uma letra legível, diferente dos garranchos que o senhor costuma fazer.-finalizou McGonagall se sentando e parecendo esperar alguma manifestação.
Snape não protestou e puxou para mais perto o primeiro livro da pilha, notando que se tratava de um complexo livro sobre Transfiguração e presumiu que aquela fosse a matéria exigida nos N.I.E.M's que teria que fazer no próximo ano.
-Não me lembro de sua presença na orientação vocacional do ano passado.-falou a professora de repente.
-Eu não preciso de orientação.-respondeu ele amargamente.
-Todos nós precisamos de ajuda, sr. Snape.
O aluno ignorou completamente o comentário da professora enquanto tentava, sem muito sucesso, deixar sua caligrafia pequena e apertada mais fácil de se ler. Passaram-se dez minutos sem que qualquer barulho se não o do riscar da pena no pergaminho fosse ouvido, então uma batida na porta interrompeu o silêncio.
-Entre.-convidou McGonagall pela segunda vez.
A pena nas mãos de Severo caiu quando, ao olhar de soslaio, viu uma garota de cabelos acaju, olhos verdes e com um reluzente distintivo de monitor nas vestes.
-Professora, desculpe a interrupção, eu...-ela percebeu a presença de Snape, mas fingiu não se importar.-Eu vim trazer um bilhete do professor Dumbledore.-Lílian entregou o pedaço de pergaminho e esperou a professora terminar a leitura pacientemente, seus olhos passeando pela sala e evitando a visão do que antes fora o seu melhor amigo.
-Diga ao diretor que não poderei comparecer a reunião de hoje a noite.
Lílian concordou.
-Boa noite, professora.
-Boa noite, Lílian.
Snape abriu a boca para também desejar uma boa noite, mas se calou. Lílian o odiava, e ele não podia culpá-la por isso.
-Terminou, senhor Snape?
-Não.-o aluno voltou rapidamente a copiar a matéria avançada de Tranfiguração, aproveitando para memorizar as informações que continham nos livros.
Outra batida interrompeu a concentração de ambos os ocupantes da sala.
-Entre.-convidou McGonagall pela terceira vez.
O direto Dumbledore apareceu com um largo sorriso.
-Boa noite, Minerva, sr. Snape.-o diretor tinha um tom divertido e maroto.-A senhorita Evans passou aqui há poucos minutos.
-Sim, Alvo. E minha resposta continua a mesma.-Minerva estava decidida.
O diretor pareceu um pouco desapontado com a teimosia da amiga.
-Entendo perfeitamente.-e voltando-se para Snape, aconselhou.-Nunca convide uma dama para uma partida de xadrez se não sabe perder.
McGonagall bufou e da maneira mais educada que conseguiu, expulsou o diretor da sala.
-Volte a sua detenção, sr. Snape.
Snape concordou, tanto com McGonagall como com Dumbledore. O garoto entendera o sentido na frase do diretor e se sentiu um pouco melhor sabendo que seu coração não era o único que fora partido naquela noite.


THE END

28 de jul. de 2011

FIC - "LONELY" (HARRY POTTER)

O castelo estava anormalmente silencioso. Não que fosse comum ouvir vozes e encontrar alunos no corredor aquela hora da noite, mas a falta de qualquer ruído que não os passos do novo diretor ecoando pelos corredores davam ao castelo uma aparência sombria e triste. Um lado seu adoraria virar um corredor e encontrar algum aluno atrevido desobedecendo as normas, e o outro, mais sensato, desejava que nenhum aluno tivesse a audácia de sair de seu salão comunal por qualquer motivo que fosse.

Um inconfundível som de passos alertou-o para a presença de mais alguém.

-Boa noite, diretor.-saudou Filch ao passar por ele, mas o comensal não se deu ao trabalho de responder, e em poucos minutos o zelador já havia desaparecido no final do corredor.

Novamente fora deixado sozinho com apenas seus pensamentos e passos ecoando pelo castelo. Não havia um destino a ser realizado ou uma rota a ser seguida, ele somente andava. Talvez até demais. Entrou com sutileza na sala dos professores e deixou-se cair na cadeira que um dia lhe pertencera, como sentia falta daqueles dias em que suas maiores preocupações eram aplicar detenções em alunos e reclamar das vezes em que Dumbledore lhe negara o cargo de professor de Defesa Contras as Artes das Trevas.

-Snape.-McGonagall não se deu ao trabalho de disfarçar sua raiva diante da presença do colega.

Ele ergueu os olhos negros examinando com cuidado a expressão severa da professora, mas não se demorou. Não precisava vê-la para sentir seu olhar cheio de raiva sobre si. Raiva pelo que havia feito, raiva por ser ele o responsável pela morte de Dumbledore. O pensamento fez o recém nomeado diretor segurar instintivamente a varinha dentro do bolso das vestes, sentindo-se ameaçado apenas pela presença da antiga colega. Afinal a professora estava furiosa e ambos estavam sozinhos. Snape a conhecia muito bem e sabia que ela dificilmente dispersaria uma boa chance de se vingar pela morte do amigo.

Dumbledore o havia deixado sem escolhas, isso não era novidade. Ele sabia no que estava se envolvendo quando fora procurar o antigo diretor, e ainda antes, quando se juntara ao Lord das Trevas. Um barulho informou-o que McGonagall se retirara da sala.

-Por você, Lílian. Sempre.

4 de jun. de 2011

FIC - "SR. HOLLYWOOD" (CRIMINAL MINDS)


Reid abriu a gaveta da mesa, tentando em vão encontrar uma caneta.
-Sério, Reid. Essa gaveta precisa de uma limpeza urgente.-comentou Morgan rindo do esforço do gênio.
-As suas também, Morgan.-respondeu Reid ainda revirando o conteúdo da gaveta. Emily parou e ficou observando a cena.
-O que estão fazendo?
-Vendo Reid procurar uma caneta.-disse Morgan.
-Nessa bagunça?-JJ se aproximou, e os três ficaram assistindo a tentativa do amigo. Não demorou muito para Hotch, Rossi e Garcia se juntarem a eles.
-Você pode ter guardado em outro lugar.-sugeriu Rossi após consultar o horário no relógio e constatar que a única coisa que faria ao chegar em casa, seria alimentar o cachorro e desabar na cama.
-Não está aqui! Eu sei disso!-Spencer retirou o último envelope da gaveta, que correspondia à um relatório antigo que uma vez ficara devendo entregar para Gideon.
-Não sabia que tinha guardado isso!- Derek puxou uma revista antiga, em que Reid (ao lado de Lila) ilustrava a capa.-Sr. Holywood..-acrescentou sorrindo fazendo os demais se entreolharem, sem entender.

THE END r.

FIC - "ESQUECE" (CRIMINAL MINDS)


-Prentiss você vem comigo.
-Por que eu?-deixou escapar.
O chefe encarou-a.
-Desculpe, eu não entendi o que disse.
-Esquece.-pediu ela.
-Não. Repita.
Morgan fez uma careta para Emily. Como se ela não soubesse que estava encrencada.
-Por que eu?-repetiu lentamente.
-Porque você faz parte da equipe. E os outros vão estar ocupa...
-Certo.-concordou ela interrompendo-o.-Ah...desculpe Hotch eu...-tentou se desculpar ao ver as sombrancelhas erguidas do chefe.
-Esquece. Descemos em vinte minutos.- e com isso ele voltou ao seu lugar, deixando uma Emily Prentiss encabulada e uma equipe que não sabia se ria ou se chorava da situação.
-Sabe Prentiss, se você quer realmente que eu mantenha distância de você é só me dizer.-aconselhou Hotch do outro lado do avião após um minuto de silêncio.
-Não é isso! Eu...- Emily parou e decidiu ficar quieta antes que falasse alguma besteira.
-Esquece.-adivinhou Hotch sorrindo para o assento da frente. Adorava ouvi-la dizendo aquela palavra. Sai de forma tão espontânea e informal, tão... atraente.
-Ele está rindo de você.-sussurrou Morgan para a amiga.
-E ELE tem ouvidos, Morgan.
-E um nariz enorme.-completou JJ brincando, fazendo Hotch espiá-los da poltrona onde estava.
-Quem disse?-perguntou sem irritação na voz.
-Sua mãe.-respondeu Rossi horrorizando o colega.- Quando nos conhecemos, lembra?
-Origem italiana?- arriscou Reid enquanto a equipe segurava o riso.
-Como Prentiss.-concordou o chefe sem pensar direito no que dizia.
Emily virou-se para ele sem acreditar.
-O QUE!?
-Esquece.
Com raiva Emily mostrou-lhe a língua. Garcia sorriu para eles por cima do notebook. Aparentemente ela era a única que estava trabalhando em algo que não irritar ou assistir os colegas se provocando.
-De novo.-sorriu fechando o computador.
-De novo baby girl?
-Vocês, brincando. É lindo, nos torna uma família mais feliz.
-Brincando? Isso não é hora e nem lugar...-comentou Morgan fazendo todos rirem e liberarem um pouco da tensão que estava no ar.
-Depende do quão discreto pode ser. É claro que não estamos falando de você Morgan.-acrescentou Rossi enrugando a testa, tentando parecer sério.
- Obviamente. Estamos falando de Aaron Hotchner.-completou Emily.
-De mim? E como sabe disso?-Hotch não aguentou e voltou para perto do time.
-Esse seu jeito...
-Aí fala a voz da experiência.-Derek riu.-E então Emily... bem posso chama-la pelo primeiro nome, Hotch?
-Claro. Não sou do tipo ciumento.-ele deu de ombros.
-Mentiroso.-cantarolou Prentiss enrolando o cabelo com o dedo, fazendo tipo.
-Hotch?-confirmou Derek.
-Ela tem razão. NÃO DIGA O NOME DA MINHA MULHER!!!!
-E como vamos chama-la?-Reid se perdeu na brincadeira. Ninguém respondeu, apenas riram.- Qual a graça?
-Esquece, Reid.-repetiram todos sentindo o avião inclinar. Assim que pousaram seguiram as ordens do chefe e se juntaram em duplas, cada uma com seu destino.
-Emily, por favor.-Hotch gesticulou para a colega entrar no carro e fechou a porta do carro.
-Sabe, estive pensando, Aaron.
-Pensando? Isso é novidade pra mim...
-É serio.
-Ok. Fale.
-Eu acho que te amo.-falou de uma vez. O chefe nem piscou.
-Que bom, já que acabei de comprar nossas alianças.
-Não estou brincando!
-Eu também não.-respondeu e deu-lhe um selinho.
-Não pensei que seria tão fácil.-admitiu ela assustada com a reação dele.
-Não foi. O amor é complicado, agente Prentiss.
-Concordo plenamente, senhor. Mas nosso trabalho é pior.
-De acordo senhorita Hotchner.- Aaron tirou do paleto uma caixa vermelha e entregou a Emily.
-Não acha muito cedo?
-Não. E nem você.
-Traçou meu perfil?
-Falei com sua família.
-Ah! Eu odeio política!
-O que tem a ver?
-Sinceramente eu não faço a mínima ideia.-confessou rindo e respirando fundo para se manter séria e conversarem com a família da vítima.

''Nada mais complicado que o amor. Nada mais facil que amar.”

THE END

Só pra lembrar...

Créditos aos criadores originais dos personagens. 
Não ganho nada além da satisfação dos meus leitores.

Todas as fics postadas são de minha autoria.

Boa leitura.

Comentem please *----*

17 de fev. de 2011

Pet


Então, depois de meses sem postar qualquer coisa, eu queria fazer uma "homenagem" pra minha gata que morreu hoje, espero que ela esteja melhor onde ela está agora.

Ela era mal humorada, gorda, chata e miona, mas todo mundo amava ela. Vai fazer falta gatinha...


GOOORDA' S2


Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou a minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver pra não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!

(Tim Maia- Gostava Tanto de Você)